Dire Straits
Dire Straits foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock começava seu reinado, decidiram pelo caminho do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som superproduzido do rock dos anos 1970. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum. Mesmo com “pouco” tempo de banda e apenas 6 álbuns de estúdio, ultrapassaram a marca de 100 milhões de discos vendidos.
O Dire Straits gravou e lançou seu primeiro e auto-intitulado álbum em 1978. Fez sucesso inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e então Estados Unidos. O single Sultans of swing alcançou as paradas mundiais e deixava uma dúvida na cabeça de muitos ouvintes, se aquilo não era um novo Bob Dylan. O segundo álbum Communiqué foi lançado no ano seguinte.
Em 1980, saiu o terceiro álbum, Making movies, marcando o início de arranjos mais complexos e produções que continuariam parecidas até o final do grupo, nos anos 1990. Contendo Romeo and Juliet, que se tornou um dos maiores hits da banda, o disco também marcou a saída de David Knopfler, que foi substituído por Sid McGinnis. O álbum ainda contava com o tecladista Roy Bittan.
O tecladista Alan Clark e o guitarrista Hal Lindes se uniram à banda no quarto álbum, Love over gold, lançado em 1982. Logo após o baterista Pick Withers deixou a banda, seu substituto foi Terry Williams.
Em 1984 foi lançado o álbum duplo ao vivo Alchemy: Dire Straits live.
O LP (long play) Brothers in arms saiu em 1985, tornando-se, até então, o disco mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. Alcançou também o topo das paradas em dezenas de países, incluindo o Brasil. Foi origem de vários singles de sucesso, como o hit Money for nothing, que teve seu videoclipe tocado exaustivamente na MTV. Houve novamente mudanças na formação da banda, com a adição do segundo tecladista Guy Fletcher e a saída de Hal Lindes, tendo sido substituído por Jack Sonni.
A turnê mundial da banda de 1985-1986 foi de um êxito fenomenal. A Philips, criadora do CD (compact disc), era patrocinadora da mega-turnê e usou o sucesso comercial do disco Brothers in arms para alavancar a popularidade do novo formato. Após se apresentar no Wembley Arena várias vezes, a banda também participou em julho de 1985 no Live Aid, tocando Money for nothing com a participação de Sting (The Police), que ajudou na composição da música.
Em 1986, após o final da turnê, Mark Knopfler – que já tinha seu nome no panteão dos grandes guitarristas do rock/pop – concentrou-se em projetos solo, além de trilhas sonoras. O grupo reuniu-se novamente para o concerto de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela em 1988, que contou com outras grandes participações como o Bee Gees, Phil Collins, Eric Clapton entre outros.
O Dire Straits reuniu-se em 1990, tendo como resultado o último álbum de estúdio da banda, On every street(1991), com sucesso e críticas moderadas. Partiram para uma turnê mundial e, em 1993, foi lançado o álbum ao vivo On the night.
Seguindo o lançamento de Live at the BBC, uma coleção de gravações ao vivo de seus anos anteriores, o grupo terminou sem alardes em Junho de 1995, com todos seguindo caminhos distintos.
No começo da carreira, eles se chamavam Cafe Racers e, ao observar as condições precárias do grupo, um amigo fez uma piada sugerindo que a banda deveria se chamar “Dire Straits”, que em inglês é uma gíria usada para designar algo ou alguém em situação financeira muito ruim. A sugestão foi aceita com bom humor pelos integrantes, e o nome soa um tanto irônico hoje em dia.
Entre 1986 e 1987, o Dire Straits conquistou todos os prêmios possíveis (inclusive videoclipe) com o discoBrothers in arms e a música Money for nothing, além de ser considerado o melhor grupo britânico.
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